quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Poema de Manuel Bocage

Por esta solidão, que não consente
Nem do sol, nem da lua a claridade,
Ralado o peito pela saudade
Dou mil gemidos a Marília ausente:

De seus crimes a mancha inda recente
Lava Amor, e triunfa da verdade;
A beleza, apesar da falsidade,
Me ocupa o coração, me ocupa a mente:

Lembram-me aqueles olhos tentadores,
Aquelas mãos, aquele riso, aquela
Boca suave, que respira amores...

Ah! Trazei-me, ilusões, a ingrata, a bela!
Pintai-me vós, oh sonhos, entre as flores
Suspirando outra vez nos braços dela!


Um de 2 dois dos meus ecritores prefido.. ao logo deste blog vou vos apresentar alguns dos poemas deles...

1 comentário:

  1. que poema e este???
    desculpa
    podias ser mais original mas pronto
    poemas poemas sao alguns que tenho :)

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